23 de mar. de 2013

Ela pode perder a filha por não ter documentos

ATUALIZAÇÃO:  BEBÊ NASCEU SAUDÁVEL E
A FAMILIA FOI LOCALIZADA.
 
 
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MÃE E BEBÊ PODEM SER SEPARADOS - 



Sem documentos, encontrada em um mocó em Jataí, a mulher grávida de nove meses não sabe seu nome e dá informações desconexas. Ela sofre de esquizofrenia e afirma ter "por volta de 25 anos" e se chamar Ana Paula Andrade, mas as assistentes sociais acreditam que este não seja o nome nem a idade verdadeira dela, pois a doença é um transtorno mental que altera a realidade da pessoa

"Cada hora ela dá uma informação e isso dificulta encontrar a verdadeira identidade", diz Hellen Cristina Ludovino, coordenadora do centro de saúde de Jataí, na região sudoeste de Goiás, para onde a mulher foi levada.

Caso não encontrem nenhum parente, ela não poderá ficar com a filha que será encaminhada à um abrigo.

"Até porque ela não tem condições de cuidar do bebê", explica a secretária de Assistência Social, Gilvana Machado. O pai do bebê não foi identificado

A equipe da Secretaria de Assistência Social continua em busca de parentes da grávida. "Se alguém conhecer, souber da família, a gente vai atrás. Até pra resguardar essa criança que está prestes a nascer", informa Gilvana Machado. Qualquer informação sobre a gestante pode ser dada pelo telefone da secretaria (64) 3632-4039.

Ministra Maria do Rosário faz apelo pela renúncia de Feliciano

CRISE E POLÊMICA NA COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS - 

Pressionada por intensa campanha nas redes sociais que pede a renúncia do presidente da comissão dos Direitos Humanos, Deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a Ministra  Maria do Rosário (DH), em entrevista à  Globo, faz um apelo para que Feliciano deixe a presidência da comissão.
"Tenho confiança no pronunciamento do presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, de que uma solução será encontrada para que a sociedade passe a contar novamente com a Comissão de Direitos Humanos. Que volte a tê-la a seu lado. E não contra ela. Os homossexuais, os negros, as mulheres, enfim, todos os setores discriminados estão perdendo neste momento. O Brasil é o país da diversidade. E a intolerância não pode ser valorizada na estrutura de poder" disse a ministra.
Maria do Rosário faz apelo ao bom senso para que o diálogo seja retomado, e pede ao parlamentar  Marco Feliciano e a seus aliados, que façam um gesto em direção a esses segmentos da sociedade que tem seus direitos ofendidos nesse momento. 
"Quero contestar ideias, jamais desrespeitar outro poder, ou qualquer pessoa ou religiosidade. A minha manifestação é pelos direitos humanos e por aqueles segmentos que precisam ser respeitados nesse momento" completou a ministra.

Ministra dos Dir. Humanos Maria do Rosário


Dep. Marco Feliciano Presid. Comissão  Dir. Humanos




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17 de mar. de 2013

20 MIL POR INFORMAÇÕES SOBRE O DESAPARECIMENTO DE FERNANDA ELLEN E REBECA CRISTINA

ATUALIZAÇÃO - A menina Fernanda Ellen foi encontrada sem vida.
Família lama justiça: http://nblo.gs/Kcbj3


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O secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, anunciou nesta quinta-feira (14) que está sendo oferecida, por meio da iniciativa de um grupo de empresários, uma recompensa no valor de R$ 20 mil às pessoas que ajudem a Polícia Civil a elucidar os crimes contra as estudantes Rebeca Cristina e Fernanda Ellen, desaparecidas em João Pessoa.
Fernanda Ellen (esq.)                                                Rebeca Cristina (dir.)

“Apenas aquelas que contribuírem de forma direta para a elucidação final desses crimes é que serão recompensadas. O trote é crime e as pessoas que utilizarem este instrumento de forma ilegal serão devidamente responsabilizadas”
Cláudio Lima explicou que os valores - RS 10 mil para o caso de Fernanda Ellen e R$ 10 mil para o de Rebeca – serão financiados por parceiros da instituição, já que o Estado não dispõe de uma previsão orçamentária para esse tipo de ação. Ele destacou, ainda, que todas as informações serão investigadas. 

Desde o início das investigações do desaparecimento de Fernanda Ellen, a polícia teria recebido inúmeras ligações com informações falsas sobre o paradeiro da garota, o que acabou comprometendo as investigações. A família da menina, amigos e vizinhos chegaram a realizar uma passeata pedindo o fim dos trotes ao serviço de informações da polícia. Sobre a evolução do caso, o secretário Cláudio Lima disse que mais de 40 pessoas foram ouvidas nos últimos dois meses após o desaparecimento de Fernanda. 

“Houve avanço na linha de investigação e dentro de 30 ou 35 dias nós vamos ter o resultado apresentado para imprensa”, disse.

Rebeca Cristina, de 15 anos, foi encontrada morta em julho de 2011. Ela estava desaparecida há dias quando a polícia localizou o corpo em um matagal de Jacarapé, em João Pessoa, com sinais de violência sexual. Até hoje, o autor do crime não foi identificado. Já Fernanda Ellen, de 11 anos, desapareceu em janeiro deste ano, no bairro do Alto do Mateus. O caso gerou grande comoção na cidade, mas até então a família não conseguiu nenhuma informação relevante sobre o paradeiro da menina, que saiu de casa para buscar o boletim na escola no dia 7 de janeiro e não mais voltou.

► As pessoas que tiverem informações seguras sobre esses dois casos devem ligar para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), através do número 197, ou diretamente para o gabinete do secretário, no número (83) 3213 9003. O Disque Denúncia garante o sigilo do autor da queixa, mas haverá um mecanismo de identificação - apenas para a polícia - para que o(s) denunciante(s) possa(m) receber o eventual pagamento da recompensa.

Mãe vende filha de 18 meses para levá-la a fazer filmes pornográficos

Sem limites para a maldade!

Natisha Hillard e Christopher Bour
Uma mãe de 24 anos em Indiana, Natisha Hillard, foi acusada de ter vendido a sua filhinha de um ano e meio, para um homem, Christopher Bour, 39, que ela conheceu em um site de namoro que costuma fazer pornografia com crianças. Segundo a acusação a mulher sabia que sua filha seria usado em pornografia.

O FBI começou a investigar depois que uma massagista, não identificada, disse que o homem havia enviado duas mensagens sobre suas intenções de querer abusar sexualmente da criança.

Um agente do FBI assumiu a identidade de um massagista e Bour escreveu o que ele planejava fazer com a criança como relatado por NBC News. Bour fez descrições detalhadas, e disse que ele já tinha feito antes e que a mãe da criança havia aprovado.

Bour é acusado de produção de pornografia infantil, a compra de uma criança para a produção de pornografia infantil e posse de pornografia infantil. A acusação diz que usou a criança para "ajudá-lo a se engajar em conduta sexualmente explícita com a finalidade de produzir uma representação visual."

Fonte: NBC News

Cardeal diz que pedofilia não é crime

Esta notícia chega explosiva num momento em que a Igreja Católica passa por sérios problemas com denúncias de pedofilia, causando indignação e revolta em todos que defendem a integridade física e emocional das crianças.  Inadmissível o crime em si e inconcebível o uso da batina, que deveria simbolizar  ''pureza'', para  abuso infantil.
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O arcebispo sul-africano Wilfrid Fox Napier - um dos 115 cardeais que participaram da eleição do novo papa - defendeu neste sábado que a pedofilia seria uma "doença" psicológica, "não uma condição criminal", causando indignação entre especialistas e vítimas de abusos de sacerdotes da Igreja Católica.
Cardeal Wilfrid Fox Napier - Arcebispo de Durban

Em entrevista à Radio 5, da BBC, Napier disse que, no geral, pedófilos são pessoas que sofreram abusos quando eram crianças e por isso eles precisam ser examinados por médicos especializados.

"(A pedofilia) é uma condição psicológica, uma desordem", afirmou o arcebispo. "O que você faz com transtornos? Você tem que tentar consertá-los."

Napier disse que conhecia pelo menos dois sacerdotes pedófilos, que teriam sofrido abusos quando crianças.

"Se alguém 'normal' escolher quebrar a lei, sabendo que está quebrando a lei, então eu acho que precisa ser punido", disse.

"Agora não me diga que essas pessoas (pedófilos) são criminalmente responsáveis, como alguém que escolhe fazer algo assim. Eu não acho que você pode realmente tomar a posição de dizer que a pessoa mereça ser punida. Ele mesmo foi afetado (na infância)."

As declarações foram feitas em um momento em que a Igreja Católica está bastante abalada por causa dos escândalos de abusos sexuais cometidos por seus sacerdotes em diversos países.
Indignação

Os comentários de Napier foram amplamente criticados por especialistas, vítimas dos padres pedófilos e grupos de defesa dos direitos das crianças.

"Pode ser que (pedofilia) seja uma doença, mas também é um crime e os crimes são punidos. Os criminosos são responsabilizados pelo que fizeram e o que fazem", diz Barbara Dorries, que foi vítima de abusos por parte de um padre quando era criança e hoje trabalha para uma ONG com sede em Chicago que trata do tema.

"Os bispos e os cardeais contribuíram muito para que esses predadores seguissem em frente, sem serem presos, e também para manter esses segredos dentro da igreja."

Para Michael Walsh, que escreveu uma biografia do falecido papa João Paulo 2º, as declarações do cardeal Napier refletem uma posição que já foi comum na Igreja Católica no Reino Unido e nos Estados Unidos.

"Eles chegaram a acreditar que essa era uma condição que podia ser tratada. Muitos bispos simplesmente mudaram o lugar de atuação de seus sacerdotes e tentaram esconder o fato de que eles tinham cometido esses crimes", afirmou Walsh à BBC.

Marie Collins, outra vítima de abusos, acredita ser "terrível" o fato de um cardeal - integrante da alta hierarquia da Igreja - manifestar uma opinião desse tipo. "Ele ignora totalmente o lado da criança", diz.

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