18 de jul. de 2013

Mãe volta ao Brasil sem a filha desaparecida na Ucrânia

ATUALIZAÇÃO - 14/10/2013
Acompanhe:
CRIANÇA É RESGATADA NAS FILIPINAS APÓS PRISÃO DO PAI.


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FILHA DESAPARECIDA NA UCRÂNIA -  O pai diz em uma mensagem que doou a menina em outro país.



Oziene Vieira Barbosa, 25 anos, mãe da menina Ieda Alexandra Vieira Levin - desaparecida desde o dia 27 de junho deste ano na Ucrânia - chegou a Palmas (TO)  na madrugada desta quarta-feira (17). Ela conseguiu voltar ao Brasil com a ajuda de amigos e parentes.

Após um relacionamento de três anos, em abril deste ano ela saiu do país para viver com um homem na Ucrania onde Oziene pensava que teriam moradia fixa para criarem a filha. Mas no fim de junho, Alexander Levin (47) pai da menina, saiu de casa com a justificativa de comprar leite, levou Alexandra e não retornou mais.

Em mensagem para a mãe, Levin diz que doou a menina em outro país.

Ainda na Ucrania, Oziene manteve contato com Levin através de e-mail, onde ele fez declarações que a assustaram.

Segundo publicado no G1 Tocantins, no e-mail ele tenta tranquilizar a mãe da menina, ao dizer que uma senhora irá cuidar de Alexandra "como se fosse filha dela, e que comida, leite, fraldas e roupas não faltarão à criança."

Em outra parte do e-mail, o homem diz a Oziene: "Nossa filha é uma criatura nojenta. Deve ser mal [...] criação da sua mãe. Tu não vai criar ela, e nem eu. Eu não amo ela, e nem ela a mim. Mas tu não vai [criar ela], e nem teus pais".

Segundo Oziene, apesar dos apelos feitos por ela, para convencer o pai da menina a deixá-la ver a filha, o ucraniano disse que ela só poderá ver a criança depois que ela completar 18 anos. "Estou sendo forte, não estou chorando, porque agora preciso ter a cabeça fria para planejar uma forma de trazer a minha filha de volta", relata.

Em um e-mail enviado pela mãe da menina, no último dia 11 de julho, a tocantinense pede: "Alex... me deixe eu ver minha filha... me fale onde ela está... pelo amor de Deus."

A Polícia Federal foi informada do caso e trabalha na investigação  em parceria com a Interpol. O caso é complicado porque envolve a diplomacia de dois países.



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