13 de abr. de 2010

Pedófilo linchado em Florianópolis.

Linchamento - Pedreiro é linchado por causa de estupro.
Imagem web
Apesar da pedofilia ser crime hediondo, a pena por este típo de crime é muito branda no Brasil. Nossa Constituição não permite a prisão perpétua e nem a pena de morte que seriam indicados para o caso. É comum vermos pedófilos, ao serem libertados após o cumprimento da pena, continuarem com sua prática nefasta. Isso não justifica a atitude de um linchamento,mas nos faz compreender do porque dele acontecer.
Como classificar linchamentos brutais onde a fúria conjunta de várias pessoas recai sobre um  indivíduo suspeito de haver praticado algum ato violento? Selvageria? Será certo fazer justiça com as próprias mãos? Por que isto acontece? Será descrédito para com a justiça?
Será uma atitude animalesca linchar, espancar alguém até a morte? Sim é, mas nestes momentos de raiva profunda, aflora o que há de mais selvagem dentro das pessoas... um sentimento incontrolável onde o desejo da vingança supera o racional e transforma aquela pessoa pacata num animal sedento de sangue.
Pedofilia é sinônimo de covardia, de violência brutal e irracional. É crime hediondo, o que há de mais sujo na face da terra. É perfeitamente compreensível que pessoas normais sejam tomadas por um sentimento de vingança muito grande quando se deparam com uma vítima de estupro como foi o caso da menina de Florianópolis.
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O caso: Revoltados com a violência sofrida por uma menina de 11 anos, um grupo de moradores do bairro da Tapera no Sul da Ilha de Florianópolis, saíram nesta terça-feira à caça do estuprador e ao encontrá-lo escondido num barraco o arrancaram de lá a pontapés, chutes, pauladas e tiros no braço e na perna. Só pararam com a chegada da polícia quando então se dispersaram, deixando o indivíduo caído, todo ensanguentado e desmaiado.
Antônio Soares, pedreiro de 36 anos, foi levado ao Hospital Celso Ramos bastante machucado mas não corre risco de morte. Será mantido com guarda policial e depois preso uma vez que já foi confirmado ser o autor do estupro. A delegada Monica Coimbra achou por bem não revelar a identidade do estuprador para preservar a vida do mesmo.
O caso foi comunicado à polícia, na 6ª Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente, e a menina, levada ao Hospital Infantil. Após os exames foi medicada e liberada e contou sobre o ocorrido.
A menina foi abordada pelo estuprador no final da tarde de segunda-feira. O homem estaria sozinho na casa da namorada e teria aproveitado a ocasião para cometer o crime. Ela conta que ele a agarrou e tapou a boca com a mão empurrando-a para dentro da casa, onde foi violentada.

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